sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Concretudes inevitáveis

Concretudes Inevitáveis
Caminho em cadência de quem medita...
E enquanto caminho, penso: sou um mito criado para que o sofrimento encontre acolhida.
Estou cheio de questões delimitantes...
Uma voluptuosa vontade de compreender o todo, funde-se num vasto único, povoado de memórias e da inconsciência do agora.
Os ruídos do mundo fazem-se desrespeitosos, tirando-me de uma realidade pressuposta, e impelindo-me para concretudes inevitáveis, onde o tempo me é fiel.
O decorrer é quase falso quando me encontro de volta ao ponto de partida...
Dirijo meu olhar ao nada, preenchido das esperanças de um coração que está prestes a parar, inexoravelmente.
Elevo minhas preces aos céus, e enquanto espero, busco algo que traduza o sentido de minha tortuosa existência, pois o futuro já não existe e é passado no que resta de minha caminhada já esquecida.
Nesta hora metafísica, minha mente já confusa, compõe-se de imagens insólitas e ímpetos desorganizados.
Paro....e então deparo-me com o sorriso de minha alma, aconchegando-me e conduzindo-me a um novo mundo.
(Pillar Rios)

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